Bem Estar

Bem Vindo

Atenção Plena (Mindfulness)

Mindulness é a prática de um programa de redução de estresse desenvolvido inicialmente por Jon Kabat-Zinn, na Universidade de Medicina de Massachusetts. O trabalho é conhecido pela siglas: MBSR Mindfulness Based Stress Reduction - Programa de Redução de Estresse Baseado na Atenção Plena; SRP (Stress Reduction Program). Neste programa, corpo e mente são mobilizados para o aprendizado da atenção plena.
'MBSR foi originalmente criado para o manejo da dor crônica e é agora utilizado amplamente para reduzir morbidade psicológica associada a doenças crônicas, para tratar transtornos emocionais e comportamentais" (Bishop et al, 2004, p.230).

O Programa de Redução de Estresse

O SRP pode ser entendido como uma intervenção educacional para pacientes clínicos, que se baseia num treino intenso em meditação de atenção plena (mindfulness). Durante o programa, os participantes aprendem uma série de técnicas formais e informais de redução de estresse que devem ser praticadas diariamente, durante as oito semanas do curso. As técnicas formais de meditação são: escaneamento do corpo, meditação e uma forma adaptada de Hatha Yoga. Entre as técnicas informais, citamos o comer, a reatividade ao estresse e as comunicações conflituosas (Miller et al, 1995, p. 193).
Quando se completa o programa, os pacientes são encorajados a praticarem as técnicas que eles considerarem mais agradáveis ou benéficas. (Kabat-Zinn et al, 1986, p.169).
A prática da Meditação de Atenção Plena pode ser assim resumida: sustentar a atenção, intencionalmente, no momento presente, sem julgar o que aparece na consciência. Neste curso, aprendemos a nos conhecer melhor.

Bishop e colaboradores (2004) propõe dois componentes para a Atenção Plena. O primeiro é adotar, na experiência, uma atitude particular de curiosidade, abertura e aceitação ao que surge na consciência. O segundo é a ‘Auto-Regulação da Atenção’, que tem como finalidade aumentar o reconhecimento dos eventos mentais daquele momento. Regula-se o foco da atenção para se observar as mudanças nos pensamentos, sentimentos e sensações, momento a momento. Isso conduz a uma sensação de estar presente e atento à experiência. Para se conseguir esse estado é necessário:

a) Sustentar a atenção por um período prolongado de tempo em algum foco, como a respiração.
b) Mudar o foco. Detectar e reconhecer os estímulos que surgem na consciência, como um pensamento, sentimento ou sensação física.
c) Retornar ao foco. Esse movimento de reconhecer o estímulo e retornar incessantemente ao foco é a essência da meditação.

"A auto-regulação da atenção e a mudança do foco envolvem uma experiência direta dos eventos da mente e do corpo, evitando, porém, ruminações e elaborações sobre a natureza desses eventos." (Bishop, 2004, p.232).
Como enfatizado acima, o programa é composto por técnicas formais e informais. O objetivo não é formar gurus, mas aplicar os recursos aprendidos nas técnicas formais, nas situações de estresse (Kabat-Zinn, 1982).
"A experiência acumulada ao longo dos anos sugere que, quanto mais uma pessoa pratica formalmente em casa, em momentos de baixo estresse, mais ela pode transferir essa habilidade para as situações de maior estresse" (Miller et al, 1995, p. 197).

Referências bibiográficas

BISHOP, Scott et al. Mindfulness: a Proposed Operational Definition. Clinical Psychology: Science and practice: V11 N 3. 2004
MILLER, John. FLETCHER, Ken. KABAT-Zinn, Jon. Three-year follow-up and clinical implications of a Mindfulness Meditation-Based Stress Reduction Intervention in the treatment of anxiety disorders. General Hospital Psychiatry 17. 1995.
KABAT-ZINN, Jon et al. FOUR-YEAR FOLLOW-UP OF A MEDITATION-BASED PROGRAM FOR THE SELF REGULATION OF CHRONIC PAIN: TREATMENT OUTCOMES AND COMPLIANCE. The clinical journal of pain. Vol. 2. No 3. 1996.
KABAT-ZINN, Jon. An outpatient program in behavioral medicine for chronic pain patients based on the practice of Mindfulness Meditation. General Hospital Psychiatry 4. 1982.

Meditação x Prozac
Será que a prática milenar dos monges budistas pode substituir os antidepressivos?

VÍDEOS PARA ENTENDER O QUE É MINDFULNESS (LEGENDADOS):


Jon Kabat-Zinn
Mark Williams



Reportagem por Letícia Sorg
Fonte: Revista ÉPOCA online, 20/05/2011

― Roy T. Bennett, The Light in the Heart




O psicólogo americano, criador da psicologia positiva, diz que uma vida boa é mais do que manter um sorriso no rosto e está ao alcance de qualquer um

Um dos principais defensores da importância da felicidade, o psicólogo americano Martin Seligman está revendo seus conceitos. Em seu novo livro, Flourish (Florescer) , que será lançado no Brasil em outubro pela editora Objetiva, ele afirma que as emoções positivas estão supervalorizadas e que há pelo menos cinco caminhos para viver bem – ou florescer. Seligman explica sua nova teoria.
ÉPOCA – Flourish questiona o papel da felicidade que o senhor antes defendia. O senhor está renegando sua própria teoria?
Martin Seligman – Minha ciência sempre foi um trabalho em construção. Não estou renegando, apenas corrigindo e ampliando o que fiz antes. Renegar é uma palavra forte demais, já que fazer ciência é mudar de idéia.
ÉPOCA – Qual é a principal mudança?
Seligman – Deixar de entender a felicidade, as emoções positivas, como o objetivo final comum, como o único fator no qual as pessoas baseiam suas escolhas. Em vez disso, há cinco objetivos: felicidade, relacionamentos, propósito, engajamento e realizações. Se você pensar num avião, não há um único número que diga como ele está. É preciso checar altitude, velocidade, nível de combustível, temperatura. De maneira semelhante, os humanos são muito complicados e não dependem de um único fator.
ÉPOCA – Não é o caso, então, de ampliar o que entendemos por felicidade?
Seligman – É preciso restringir o conceito de felicidade. Perseguir só a felicidade é enganoso. Não que eu seja contra a carinha sorridente perpetuada por Hollywood, mas as emoções positivas são só parte do que motiva as pessoas.

"Deixar de entender a felicidade, as emoções positivas, como o objetivo final comum, como o único fator no qual as pessoas baseiam suas escolhas.
Em vez disso, há cinco objetivos:
felicidade,
relacionamentos,
propósito,
engajamento
e realizações."

ÉPOCA – A personalidade é o fator mais importante para a felicidade. Como ela influencia nossa capacidade de florescer?
Seligman
– Um de meus principais interesses é a resiliência, a capacidade de recuperação quando algo de ruim acontece. Descobrimos que a personalidade ajuda a prever quem, diante de um desafio, vai ficar deprimido ou crescer. Em geral, os otimistas são aqueles que superam as dificuldades. Não importam os fatores externos, mas quanto você considera que a dificuldade é temporária, e a realidade mutável.
ÉPOCA – Quem é pessimista também pode florescer?
Seligman – Você pode ser deprimido e florescer; ter câncer, ser esquizofrênico e florescer. Essas condições atrapalham, mas não anulam a possibilidade. Essa é a principal vantagem de olhar para os cinco fatores, em vez de só ver as emoções positivas. Há muitas maneiras de aumentar seu engajamento, de melhorar suas relações pessoais, de ter mais propósito e de se sentir realizado. É possível aumentar a duração e a intensidade da felicidade, mas apenas dentro dos limites biológicos de quem você é. Se só as emoções positivas importassem, o máximo que poderíamos melhorar é de 5% a 15%.
ÉPOCA – Se a felicidade não é assim tão importante, por que governos como o do Reino Unido estão começando a medi-la?
Seligman – Há quem diga que governos devem pensar em aumentar a felicidade das pessoas. Eu digo que é preciso aumentar os cinco elementos. Pense em Madre Teresa. Era solitária, mas teve uma vida cheia de sentido e floresceu ajudando os outros. Fazemos trocas, e é isso que os governos têm de fazer.
MARTIN SELIGMAN
QUEM É: Nascido em 1942 em Albany, Nova York, Martin Seligman tem sete filhos e quatro netos
O QUE FEZ: Ex-presidente da Associação Americana de Psicologia, é criador da psicologia positiva
O QUE PUBLICOU: Mais de 20 livros, entre eles Felicidade autêntica (2002) e Florescer (2011)


Não fuja da dor

Steven Hayes




Para um dos psicólogos mais polêmicos dos Estados Unidos, é preciso aceitar a tristeza porque felicidade não é normal. "As artimanhas que usamos para escapar da aflição nos desviam de nossos objetivos de vida. E é por eles que vale a pena viver"

O psicólogo americano Steven Hayes, de 57 anos, está causando alvoroço entre seus colegas de profissão. Em seu novo livro, Saia de Sua Mente e Entre em Sua Vida, publicado no fim do ano passado nos Estados Unidos, ele rompe com um método em voga na psicologia há trinta anos: a terapia cognitiva, que instrui pacientes a se livrar de seus pensamentos e sentimentos negativos. Hayes diz que, ao contrário, é preciso aceitar a dor e o sofrimento como parte da vida. Suas teorias causam especial impacto no tratamento de distúrbios como a depressão e os transtornos de ansiedade. Autor de 27 livros e centenas de artigos científicos, nos últimos dez anos Hayes recebeu mais de 5 milhões de dólares do governo americano para avançar em seus estudos. Ex-presidente da Associação de Terapias Cognitivas Comportamentais, ele está há onze anos sem ter um ataque de síndrome do pânico, que o aflige desde os 29 anos. Hayes concedeu a seguinte entrevista a VEJA de sua casa no estado de Nevada, onde mora com a mulher, a psicóloga gaúcha Jacqueline Pistorello, e três de seus quatro filhos.

Veja - Por que o senhor diz que felicidade não é normal?

Hayes - Muita gente tem um conceito distorcido de felicidade. O mais comum é vê-la como ausência completa de dor e como uma seqüência de momentos nos quais a pessoa se sente bem. É fácil preencher a vida com uma série de episódios efêmeros de bem-estar, como sair com os amigos ou beber um bom vinho. São diversões que podem trazer satisfação momentânea, mas na manhã seguinte a vida não estará melhor e não haverá como evitar que aconteçam coisas ruins. Todos sabemos que um dia vamos morrer, todos nós lembramos da perda de um amigo querido, de algum erro que cometemos, de dramas, traições ou doenças. A diferença entre o homem e outras criaturas está na capacidade que ele tem de usar suas habilidades cognitivas para remoer os erros e infortúnios do passado e temer as incertezas do futuro. Por isso o normal é sentir dor e sofrer.

Veja -Qual o problema em tentar evitar a dor?

Hayes - Ao fazermos isso, acabamos criando uma série de medos e fobias, que aumentam ainda mais o sofrimento. O conceito de que felicidade é como a ausência de sentimentos ruins nos leva a reagir à dor de uma maneira que limita nossa vida. Ou seja, que só piora as coisas. Isso nos deixa menos abertos a estabelecer novos relacionamentos, leva-nos a evitar lugares que tragam lembranças do

passado ou situações desagradáveis. Dessa forma, perdemos a oportunidade de um envolvimento real com o que acontece a nossa volta. Isso também nos impede de ir atrás do que realmente queremos. Em casos extremos, como na depressão, quem tenta a todo custo evitar a dor começa a ficar entorpecido. Passa a não sentir nada, apenas um vazio profundo.

Veja - O suicídio é uma dessas formas de fuga da dor ou essa idéia é apenas um lugar-comum?


Hayes -Trata-se da explicação mais plausível na maior parte dos casos. Muitos suicídios são um último esforço para acabar com a própria dor. Em seis de cada dez casos os suicidas deixam escrito, em bilhetes, que não agüentavam mais sofrer. Há uma mensagem nisso tudo: evitar os sentimentos dolorosos é rejeitar a própria vida. Aceitá-los como parte da existência é a melhor atitude. Até onde sabemos, depois de mortos não sentimos mais nada. E não há vantagem nisso.

Veja - Quando encostamos a mão numa panela quente, o reflexo natural é afastá-la imediatamente. Não está na natureza humana evitar a dor?

Hayes - Em termos. O problema é que estamos vivendo uma espécie de ditadura da felicidade. Aceitar a dor sempre fez parte dos costumes e tradições humanas. Hoje, pela primeira vez na história da humanidade, existem tecnologia, remédios e terapias para acabar com a dor. Isso não é lá muito sábio. Ao buscar um desses recursos, corre-se o risco de cometer um erro que tornará aquela dor inevitável, transformando a vida em uma espiral infinita de sofrimento.

Veja - O senhor pode dar um exemplo?

Hayes - Imagine alguém que tenha sido traído pelo parceiro no passado e, por isso, só consegue ter relacionamentos superficiais, em que o risco de se magoar é pequeno. Esses relacionamentos servirão para distrair ou para aplacar a solidão, mas nunca atingirão o nível de envolvimento e intimidade desejado. Nesse caso, a persistência do medo de sentir dor acaba tendo um efeito permanente na vida do indivíduo. É como se sua mente sabotasse sua própria vida.

Veja - Que tipo de felicidade se deve buscar?

Hayes - A pessoa deve definir o que realmente quer da vida a longo prazo, descobrir quais são seus próprios valores e viver de acordo com eles. Isso é ser feliz. Para alguns, significa ajudar os outros e sentir-se útil para a sociedade. De nada adianta querer se sentir feliz o tempo todo. Vamos imaginar uma situação de dor extrema: a morte iminente da mãe. O filho está a seu lado para dizer quanto a ama e ouvir

o que ela tem a lhe falar. É óbvio que esse não é um momento feliz. Tem, no entanto, um significado valioso para a vida daquele filho. Imaginemos uma outra cena, de aparente felicidade: um homem rindo, dançando, tomando um bom drinque e, no fim da festa, indo para casa com uma loira escultural. À primeira vista, ele está feliz. E se eu disser que essa é a décima vez que ele se embebeda neste mês? E se disser que ele está bebendo para esquecer os problemas em casa, que acabou de conhecer a mulher com quem saiu e não vai se lembrar de nada no dia seguinte? Uma situação aparentemente prazerosa pode ser destrutiva e não acrescentar nada, em termos emocionais, a seus protagonistas. Nosso conceito de felicidade está ligado a emoções de curto prazo. Essa correlação nunca foi verdadeira.

Veja - Como essa idéia pode ser transformada em tratamento psicológico?

Hayes - Uma etapa da terapia de aceitação e comprometimento, que defendo no meu último livro, consiste em ajudar os pacientes a encontrar seus valores e objetivos. Um dos exercícios que proponho é que eles escrevam seu próprio epitáfio, uma frase que considerem digna de ser colocada em seu túmulo. O resultado em geral é algo próximo de "aqui jaz Sally, que amava muito seus filhos", não "aqui jaz Sally, que tinha uma casa enorme" ou "aqui jaz Sally, que sofria de ansiedade". Ou seja, queremos que nossa vida seja lembrada pelos valores que seguimos. As artimanhas que usamos para não sentir dor nos desviam de nossos objetivos. E é por eles que vale a pena viver. Nosso trabalho é ir na direção oposta à de nossos medos. Tentamos conseguir, com muito cuidado, fazer o paciente explorar a tristeza, a depressão e a ansiedade que ele sente, para percebê-las e observá-las.

Veja - Não é um processo muito arriscado?

Hayes - O que nós propomos não é tentar mudar os pensamentos ruins, mas que eles sejam aceitos e deixem de influenciar o comportamento do paciente. O processo consiste em se distanciar aos poucos de todos os pensamentos, tantos os negativos como os positivos. O resultado é que as obsessões vão se diluindo. Em um caso grave, obtém-se sucesso quando o paciente começa a ter consciência do que o aflige. Um paciente psicótico dá sinais de melhora quando muda o pensamento "eu sou a rainha de Sabá" para "eu estou pensando que sou a rainha de Sabá". O segundo passo é o paciente descobrir que tipo de vida quer ter e tentar conquistá-lo, sem permitir que o medo de sentir dor o desvie de seus objetivos.

Veja - Que técnicas o senhor utiliza?

Hayes - Eu ensino os pacientes a identificar seus sentimentos e a tratá-los como se fossem objetos. Uma das técnicas consiste em resumir os pensamentos ruins em uma única palavra e dizê-la alto e rápido por 45 segundos. Aos poucos, a palavra perde seu sentido e o paciente começa a ouvir apenas um ruído. Com isso, ele se dá conta de que não vale a pena se estressar ou acabar com sua vida por causa daquela palavra, daquele ruído. Outras vezes, pedimos para o paciente cantar seus pensamentos negativos ou repeti-los imitando a voz de um personagem de desenho animado. Funciona também na voz de um político impopular. O propósito não é ridicularizar o paciente, mas fazê-lo notar que se trata apenas de um pensamento. Essa técnica vale para todo tipo de problema, desde memórias desagradáveis, medos, traições, culpa até dependência de substâncias químicas.

Veja - Em quanto tempo os resultados aparecem?

Hayes - Em alguns casos, em poucas horas. Certa vez obtive bons resultados com psicóticos em apenas três dias. Com pessoas que sofrem de alcoolismo ou dependência química são necessárias ao menos 25 sessões. Muitas vezes, a mente insiste em não cooperar. Quando pensamos em algo, a tendência é julgarmos o pensamento como certo ou errado. O que eu tento fazer é sair desse caminho óbvio. Por isso a mente protesta.

Veja - Quase 20% da população mundial terá depressão em algum momento da vida. Por que essa doença se tornou tão comum?

Hayes - Não é só a depressão. Nas últimas décadas assistimos ao rápido crescimento de uma série de doenças psicológicas. Isso inclui desde os transtornos de humor, como a depressão e o distúrbio bipolar, até os de ansiedade, como a síndrome do pânico, o transtorno obsessivo-compulsivo e o stress pós-traumático. A explicação é que não sabemos mais lidar com nossas experiências negativas. Muitos depressivos pioram em decorrência de um processo que chamamos de rejeição dos

sentimentos: você tenta não sentir o que está sentindo, e o resultado é que sente mais ainda.

Veja - Por que isso ocorre com mais freqüência na atualidade?

Hayes - No mundo moderno esse processo é intensificado por dois motivos. O primeiro é que, com a tecnologia fazendo tudo mais fácil, somos pressionados a acertar sempre e a conseguir tudo o que queremos. Com isso, temos dificuldade em lidar com nossos limites e com os percalços do cotidiano. No passado, as pessoas aprendiam a se decepcionar e a aceitar suas fraquezas de maneira mais saudável. Basta olhar para as tradições religiosas que antes tinham grande aceitação: os

fiéis jejuavam porque essa era uma forma de simular a dor dos antepassados ou de um salvador. O segundo motivo é a ditadura da felicidade superficial, que nada tem a ver com uma vida repleta de sentidos. Hoje você diz às crianças que elas devem se sentir bem de dia e de noite, e se elas não conseguem é porque há algo errado. O resultado é que elas se tornam incapazes de lidar com o desconforto de uma maneira saudável. No futuro, essas crianças serão mais vulneráveis a problemas

de saúde mental.

Veja - O senhor está dizendo que a tendência para querer evitar o sofrimento a qualquer custo é o único fator de risco para a depressão?

Hayes - Não. O histórico familiar conta muito. A propensão à doença é maior quando há casos de depressão, transtornos de ansiedade ou alcoolismo na família. Esses três distúrbios andam juntos, e na raiz de todos eles está a dificuldade em lidar com a dor. Em geral as mulheres tendem a ter mais depressão que os homens. Por uma questão cultural e educacional, elas são estimuladas a agir passivamente ao lidar com emoções negativas.

Veja - Como distinguir depressão de tristeza?

Hayes - Os sintomas da depressão avançam por um período maior, no mínimo por semanas. Quando está deprimido, o paciente não quer sentir mais nada. A metáfora usada é a de um buraco que se abre no chão e suga todas as suas emoções e energias. Um dos principais sintomas é a falta total de interesse na vida. O indivíduo não quer mais saber de comida, sexo ou qualquer atividade que costumava lhe interessar.

Veja - O que o senhor acha do uso de remédios antidepressivos em combinação com a terapia?

Hayes - Tenho algumas ressalvas aos remédios que não tiveram sua eficácia comprovada, como alguns antidepressivos. A indústria faz bilhões de dólares com esses remédios, e seus resultados muitas vezes são pífios. O Prozac, por exemplo, foi anunciado como uma revolução no tratamento da depressão. Em uma pesquisa recente, ele teve nos voluntários um efeito apenas um pouco melhor do que o de placebo. Com resultados como esses, o melhor seria tomar pílulas de açúcar em vez de antidepressivos. Outras vezes, combinar remédio e terapia é improdutivo, porque a droga, além de causar dependência, interfere no que o paciente faz no consultório. Tranqüilizantes contra a ansiedade, por exemplo, prejudicam os efeitos das terapias de exposição, aquelas em que o paciente enfrenta situações nas quais é obrigado a vencer os próprios medos.

Veja - O senhor teve seu primeiro ataque de pânico aos 29 anos. Como isso mudou a sua vida?

Hayes - Eu tive síndrome do pânico e agorafobia. Tinha medo de lugares e situações em que não poderia ser socorrido caso passasse mal. Cheguei a um ponto em que não podia entrar em um elevador, participar de reuniões ou mesmo falar ao telefone. Foi algo realmente doloroso, porque não podia seguir plenamente a vida que tinha escolhido. Dar aulas era um suplício. Meu primeiro ataque aconteceu logo depois de me divorciar e, por isso, não pude ser o pai que gostaria de ter sido para meu filho mais velho. Eu estava empenhado em uma guerra dentro da minha própria cabeça.

Veja - Como o senhor se curou?

Hayes - Durante dois anos, eu não podia entrar em lugares pequenos nem muito abertos. Tudo o que eu fazia girava em torno da doença. Foi quando me dei conta de que, se não reagisse, ela acabaria enterrando minha carreira. Aos poucos, comecei a aprender a aceitar a dor e a ver meu problema com certo distanciamento. Ter passado por essa experiência hoje me ajuda a compreender meus pacientes. Faz onze anos que não tenho uma crise. Quando a última ocorreu, aprendi a nunca dizer nunca. Sempre digo que ainda não estou curado. Nunca estarei. Sou uma pessoa com síndrome do pânico em recuperação. É o mesmo que ser um ex-alcoólatra.


Agora, no Brasil, o que há de mais moderno nos estudos de Psicologia Positiva, Mindfulness e Terapia da Aceitação e compromisso.

Minfulness


"A verdadeira viagem de descoberta não consiste em buscar novas paisagens, mas em novos olhos" - Mark Williams

Projeto Gratidão


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Minha Trajetória

2014 foi a grande virada em minha vida, mudei-me para os EUA e conheci os estudos em Psicologia Positiva e Mindfulness. E cada dia mais me apaixono pelos resultados e transformações de cada exercício e intervenção.
Tudo muito simples, mas testado e comprovado cientificamente. Pequenas mudanças de hábitos e exercícios simples que podem mudar o modo de ver a vida e lidar com os problemas.
Mudanças simples e poderosas que mudam não só a química do seu cérebro, mas também todo funcionamento do seu corpo.

HERE YOU CAN FIND MY EDUCATION AND QUALIFICATIONS


Master in Linguistics Pragmatics and Semantics - Discourse Analysis - Universidade Presbiteriana Mackenzie
Specialization -Foundations of Positive Psychology - University of Pennsylvania
Positive Psychology: Martin E. P. Seligman’s Visionary Science - University of Pennsylvania
Positive Psychology: Applications and Interventions - University of Pennsylvania
Positive Psychology: Character, Grit and Research Methods - University of Pennsylvania
Positive Psychology Center Positive Psychology: Resilience Skills - University of Pennsylvania
Positive Psychology Specialization Project: Design Your Life for Well-being - University of Pennsylvania
Positive Psychology -The University of North Carolina at Chapel Hill
Positive Psychiatry and Mental Health - The University of Sydney
The Science of Happiness - Berkeley University of California
The Science of Well-Being (2018) - Yale University
Leading the Life You Want -Wharton -University of Pennsylvania
Inspired Leadership Specialization - Case Western Reserve University
Inspiring Leadership through Emotional Intelligence - Case Western Reserve University
Conversations That Inspire: Coaching Learning, Leadership and Change - Case Western Reserve University
Mindfulness-Based Stress Reduction (MBSR) – University of Massachusetts Medical School
De-Mystifying Mindfulness - Universiteit Leiden
Tibetan Buddhist Meditation and the Modern World: Lesser Vehicle - University of Virginia
Buddhism and Modern Psychology - Princeton University
Psychological First Aid - Johns Hopkins University
Sleep Deprivation: Habits, Solutions, and Strategies - University of Michigan
Solving the Opioid Crisis - University of Michigan
Stanford Introduction to Food and Health - Stanford University
Child Nutrition and Cooking - Stanford University
Understanding Obesity -The University of Edinburgh
Being Fearless - Omega institute

Detailed information:

Master’s Degree

Universidade Presbiteriana Mackenzie, Sao Paulo, Brazil
Pragmatics is a subfield of linguistics and semiotics that studies the ways in which context contributes to meaning. Pragmatics encompasses speech act theory, conversational implicature, talk in interaction and other approaches to language behavior in philosophy, sociology, linguistics and anthropology. Unlike semantics, which examines meaning that is conventional or "coded" in a given language, pragmatics studies how the transmission of meaning depends not only on structural and linguistic knowledge (e.g., grammar, lexicon, etc.) of the speaker and listener, but also on the context of the utterance, any pre-existing knowledge about those involved, the inferred intent of the speaker, and other factors. In this respect, pragmatics explains how language users are able to overcome apparent ambiguity, since meaning relies on the manner, place, time etc. of an utterance.


Specializations

University of Pennsylvania

Five-course specialization provides the key theories and research in the field of positive psychology as well as opportunities for application:

1. Positive Psychology: Martin E. P. Seligman’s Visionary Science
Dr. Martin E.P. Seligman—renowned worldwide as the “father of Positive Psychology”—has led visionary leaps in the scientific research, empirical data and personal understandings of human flourishing. This course explores the past, present and future of positive psychology as a journey through the key scientific leaps led by Dr. Seligman and his colleagues at the University of Pennsylvania's Positive Psychology Center and Master of Applied Positive Psychology program.
Taught by: Martin E.P. Seligman, Ph.D., Zellerbach Family Professor of Psychology & Director, Positive Psychology Center

2. Positive Psychology: Applications and Interventions
Positive interventions are one of the building blocks for the application of positive psychology in our day-to-day lives. In this course taught by Dr. James Pawelski, we explore positive interventions through theory, research and practice. We provide learners the basic tools for using and measuring positive psychology in professional or personal contexts. Suggested prerequisite: Positive Psychology: Martin E. P. Seligman’s Visionary Science.
Taught by: James Pawelski, Ph.D. , Director of Education and Senior Scholar Positive Psychology Center

3. Positive Psychology: Character, Grit and Research Methods
Learners discover how apply to research methods to their study of Positive Psychology. In this course, we study with Dr. Angela Duckworth and Dr. Claire Robertson-Kraft. Through an exploration their work "True Grit" and interviews with researchers and practitioners, you develop a research hypothesis and learn how to understand the difference between internal and external validity. You also begin to understand and apply the strengths and weaknesses associated with different types of measurements and evaluation designs. You then interpret the results in an empirical study. Suggested prerequisites: Positive Psychology: Martin E. P. Seligman’s Visionary Science and Positive Psychology: Applications and Interventions.
Taught by: Claire Robertson-Kraft, Ph.D., Director, ImpactED Positive Psychology Center and Fels Insititute of Government
Taught by: Angela Duckworth, Ph.D., Christopher H. Browne Distinguished Professor of Psychology

4. Positive Psychology Center Positive Psychology: Resilience Skills
Learn how to incorporate resilience interventions into your personal and professional life with Dr. Karen Reivich. In this course, you are exposed to the foundational research in resilience, including protective factors such as mental agility and optimism. Several types of resilience interventions are explored including cognitive strategies; strategies to manage anxiety and increase positive emotions such as gratitude; and a critical relationship enhancement skill. Throughout the course, you will hear examples of individuals using resilience skills in their personal and professional lives. Suggested prerequisites: Positive Psychology: Martin E. P. Seligman’s Visionary Science, Positive Psychology: Applications and Interventions and Positive Psychology: Character, Grit & Research Methods.
Taught by: Karen Reivich, Ph.D., Director of Resilience Training Services Positive Psychology Center

5. Positive Psychology Specialization Project: Design Your Life for Well-being
You are encouraged to take the first four courses of the Foundations of Positive Psychology Specialization before starting this course and completing the Specialization Project. This course, taught by Dr. Martin E.P. Seligman brings all the key concepts from the first four courses to practice as you develop and test a new positive intervention for an audience of your choice. You identify opportunities in your daily life to increase the wellbeing by using knowledge you developed in the first four courses of the Specialization. In this final project, you evaluate the efficacy of a positive intervention based on subjective and objective measures. Then, you compare how empirical and non-empirically-based positive interventions can be applied to influence a person's wellbeing. Lastly, you reflect on how the fundamental elements of research methods are important in the everyday application of positive psychology.
Taught by: Martin E.P. Seligman, Ph.D., Zellerbach Family Professor of Psychology & Director, Positive Psychology Center

Case Western Reserve University
Leading to inspire and engage others. Learn concepts and skills to inspire and engage others for performance, innovation and satisfaction.
About This Specialization
In this specialization you will learn how to overcome the ravages of chronic stress and renew your body and mind by building better relationships and positive approaches to leadership. You will learn the power of asking questions to become a more inclusive and self-confident leader, and how to effectively coach others toward sustained, desired change, learning or increased motivation in life and work.

Case Western Reserve University
About the Course
Emotional intelligence, hope, mindfulness, and compassion help a person reverse the damage of chronic stress and build great leadership relationships. The Positive and Negative Emotional Attractors inspire sustained, desired change and learning at many levels.

Case Western Reserve University
About this Course
Coaching can inspire and motivate people to learn, change, and be effective leaders, among other roles in life. Although most attempts are “coaching for compliance” (coaching someone to your wishes or expectations), decades of behavioral and neuroscience research show us that “coaching with compassion” (coaching someone to their dreams and desires) is more effective.
Taught by:
Ellen VanOosten, PhD, Assistant Professor of Organizational Behavior, Director Coaching Research Lab
Melvin Smith, Professor of Organizational Behavior, Faculty Director, Executive Education
Richard Boyatzis, Distinguished University Professor, and a Professor in the Departments of Organizational Behavior, Psychology, and Cognitive Science


Other courses:

University of Massachusetts Medical School
The program includes 9 sessions over 8 weeks through the Center for Mindfulness in Medicine, Health Care, and Society (CFM) at the University of Massachusetts Medical School.
Taught by: Éowyn Ahlstrom

Yale University
About this Course
“The Science of Well-Being” taught by Professor Laurie Santos overviews what psychological science says about happiness. The purpose of the course is to not only learn what psychological research says about what makes us happy but also to put those strategies into practice. The first half of the course reveals misconceptions we have about happiness and the annoying features of the mind that lead us to think the way we do. The second half of the course focuses on activities that have been proven to increase happiness along with strategies to build better habits.
Taught by: Laurie Santos, Professor

Berkeley University of California
The eight-week course explores the roots of a happy and meaningful life through science and practice. Students will engage with some of the most provocative and practical lessons from the latest research, discovering how cutting-edge research can be applied to their own lives. The course is divided into eight one-week segments, with an additional week in the middle for a midterm and an extra week at the end for a final exam, though students have six months to complete the material at their own pace if they wish.
Taught by the GGSC's Dacher Keltner and Emiliana Simon-Thomas, The Science of Happiness zeroes in on a fundamental finding from positive psychology: that happiness is inextricably linked to having strong social ties and contributing to something bigger than yourself—the greater good.

University of Virginia
About this course
Tibetan Buddhist Meditation and the Modern World explores the immense variety of meditation practices past and present. We present their histories, their philosophical underpinnings, their transformations in the modern global world, and we give you a chance to reflect upon meditation practices through secular contemplations designed just for this course. We use a traditional, if overly simplistic, way of grouping Buddhist philosophical systems and ritual-contemplative practices into “three vehicles”, three programs of theory and practice supporting the personal journey from suffering to enlightenment. This scheme became normative in India and Tibet: (i) the Lesser Vehicle (Hīnayāna), (ii) the Great Vehicle (Mahāyāna), and (iii) the Adamantine Vehicle (Vajrayāna), also referred to as “esoteric Buddhism” or “Buddhist tantra”. To this, we will add a fourth Vehicle which is explicit in many Tibetan materials, though no standard term ever emerged that was accepted by all sectarian traditions - we will thus term it as the “Natural Vehicle” or “Post Tantra”. We follow an indigenous Tibetan tradition in terms of characterizing each with a specific orientational paradigm - repression, refinement, transformation, and natural freedom. These twelve meditative traditions constitute the framework for the course’s discussion of the main streams of Tibetan Buddhist meditation. The five modules of the present course, dedicated to "Lesser Vehicle" practices and perspectives, treat the first five of these twelve types. Each module in turn has four components: (i) the specific Buddhist meditation in its traditional presentation and practice; (ii) modern scientific research into its efficacy and dynamics, or on practices, principles, and processes related to this type of meditation in our analysis; (iii) the fact, problems, and opportunities of modern secular adaptations in a variety of educational, professional, and personal settings; and (iv) secular practices for experimentation, which are either direct adaptations or new practices designed to give an experiential sense of some of the principles underlying the Buddhist meditative practice.
Taught by: Prof. David Francis Germano, Professor Religious Studies
Taught by: Kurtis R. Schaeffer, Frances Myers Ball Professor of Religious Studies

Johns Hopkins University
About this Course
Learn to provide psychological first aid to people in an emergency by employing the RAPID model: Reflective listening, Assessment of needs, Prioritization, Intervention, and Disposition.
Utilizing the RAPID model (Reflective listening, Assessment of needs, Prioritization, Intervention, and Disposition), this specialized course provides perspectives on injuries and trauma that are beyond those physical in nature. The RAPID model is readily applicable to public health settings, the workplace, the military, faith-based organizations, mass disaster venues, and even the demands of more commonplace critical events, e.g., dealing with the psychological aftermath of accidents, robberies, suicide, homicide, or community violence. In addition, the RAPID model has been found effective in promoting personal and community resilience.
Participants will increase their abilities to:
- Discuss key concepts related to PFA
- Listen reflectively
- Differentiate benign, non-incapacitating psychological/ behavioral crisis reactions from more severe, potentially incapacitating, crisis reactions
- Prioritize (triage) psychological/ behavioral crisis reactions
- Mitigate acute distress and dysfunction, as appropriate
- Recognize when to facilitate access to further mental health support
- Practice self-care
Developed in collaboration with Johns Hopkins Open Education Lab.
Taught by: George Everly, Jr., PhD, Professor, Center for Public Health Preparedness Bloomberg School of Public Health

The University of North Carolina at Chapel Hill
About this Course
This course discusses research findings in the field of positive psychology, conducted by Barbara Fredrickson and her colleagues. It also features practical applications of this science that you can put to use immediately to help you live a full and meaningful life.
Taught by: Dr. Barbara L. Fredrickson, Kenan Distinguished Professor of Psychology, Director of the Social Psychology Doctoral Program and the Positive Emotions and Psychophysiology Laboratory, President-Elect, International Positive Psychology Association Kenan-Flagler School of Business

The University of Sydney, Australia
About this Course
In today’s world, mental illness and distress are common and these account for a significant burden of disability within our community. At the same time, there is a growing interest in understanding and enhancing positive mental health and wellbeing; particularly from developments in the fields of positive psychology and mental health promotion. Positive Psychiatry is a new term (Jeste et al 2016) that describes a dual approach to mental health, where we build strengths, supports and healthy lifestyles as well as treating illness and distress.
In this course, we will explore different aspects of good mental health as well as provide an overview of the major kinds of mental disorders, their causes, treatments and how to seek help and support. The course will feature a large number of Australian experts in psychiatry, psychology and mental health research, and we will also hear from “lived experience experts”, people who have lived with mental illness, and share their personal stories of recovery.
We take an evidence-based approach to a range of strategies that anyone can use to enhance their own mental health and that of others, from exercise and relaxation techniques through to the role of love, relationships and 'good' types of work. We cover topics from creativity and yoga through to psychiatric medications and psychotherapies.
This course is designed for anyone with an interest in psychiatry and mental health. It may be particularly helpful if you have struggled with illness, cared for a family member or friend, or work in a related field and would like to know more about how to assist people.
Taught by: Sonia Kumar, Psychiatry Course Coordinator , Brain and Mind Centre, University of Sydney

Universiteit Leiden, Netherlands
About this Course
Interest in meditation, mindfulness, and contemplation has grown exponentially in recent years. Rather than being seen as mystical practices from ancient Buddhism or esoteric philosophy, they are increasingly seen as technologies rooted in evidence from psychology and neuroscience. Mindfulness has become the basis for numerous therapeutic interventions, both as a treatment in healthcare and as a means of enhancing well-being and happiness. For millions around the world, mindfulness has become a life-style choice, enhancing and enriching everyday experience. Mindfulness is big business. But, what actually is mindfulness? Is it really good for you? Can anyone learn it? How can you recognize charlatans? Would you want to live in a mindful society, and would it smell like sandalwood? What does it feel like to be mindful? Are you mindful already, and how would you know? Evolving from the popular Honours Academy course at Leiden University, this innovative course combines conventional scholarly inquiry from multiple disciplines (ranging from psychology, through philosophy, to politics) with experiential learning (including specially designed ‘meditation labs,’ in which you’ll get chance to practice and analyze mindfulness on yourself). In the end, the course aims to provide a responsible, comprehensive, and inclusive education about (and in) mindfulness as a contemporary phenomenon. During the production of this course, we have been supported by Willem Kuyken, Director of the University of Oxford Mindfulness Centre, and Stephen Batchelor, co-founder of Bodhi College. And we gratefully acknowledge the contributions made by Mark Williams, co-developer of Mindfulness-based Cognitive Therapy (MBCT), and Rebecca Crane, Director of the Centre for Mindfulness Research and Practice at the University of Bangor.
Taught by: Chris Goto-Jones, Prof. dr. Honours Academy

Wharton - University of Pennsylvania
About this Course
Pursue a meaningful life and improve your performance as a leader. Taught by acclaimed Wharton professor, best-selling author, and former Ford Motor Company executive and head of its Leadership Development Center, Stew Friedman, Leading the Life You Want provides you with the skills you need to lead in all four domains of your life: at work, at home, in the community, and in your private self (mind, body, and spirit). You'll explore the core principles of leadership and learn the skills you need to bring them to life. You learn how to find a greater sense of purpose, see how to convey values with stories, learn how to manage attention, feel less stressed, lead through serving others, and more. You'll see these skills illustrated in the inspiring yet imperfect lives of six remarkable leaders: Tom Tierney (former CEO of Bain), Sheryl Sandberg (COO of Facebook), Michelle Obama (former First Lady), Eric Greitens (Republican Governor of Missouri), Julie Foudy (world champion soccer star and three-time Olympic medalist), and Bruce Springsteen (world-famous rock musician). You'll have the opportunity to assess your own leadership skills, and learn simple, proven exercises to practice them. By the end of this course, you'll have the tools you need to develop your skills so you can grow as a leader in all areas of your life and create greater harmony among them.
Taught by: Stewart D. Friedman, Practice Professor of Management and Director of the Wharton Work/Life Integration Project

Princeton University
About this Course
The Dalai Lama has said that Buddhism and science are deeply compatible and has encouraged Western scholars to critically examine both the meditative practice and Buddhist ideas about the human mind. A number of scientists and philosophers have taken up this challenge. There have been brain scans of meditators and philosophical examinations of Buddhist doctrines. There have even been discussions of Darwin and the Buddha: Do early Buddhist descriptions of the mind, and of the human condition, make particular sense in light of evolutionary psychology? This course will examine how Buddhism is faring under this scrutiny. Are neuroscientists starting to understand how meditation “works”? Would such an understanding validate meditation—or might physical explanations of meditation undermine the spiritual significance attributed to it? And how are some of the basic Buddhist claims about the human mind holding up? We’ll pay special attention to some highly counterintuitive doctrines: that the self doesn’t exist, and that much of perceived reality is in some sense illusory. Do these claims, radical as they sound, make a certain kind of sense in light of modern psychology? And what are the implications of all this for how we should live our lives? Can meditation make us not just happier, but better people?
Taught by: Robert Wright, Visiting Lecturer -Religion Department and the Center for Human Values

University of Michigan
About this Course
Sleep deprivation is a silent epidemic. Since the invention of the light bulb, we have obtained less sleep than our ancestors, prioritizing work, school, socializing, sports, screen time – just about everything – over sleep. Sleep is viewed as compressible, something that can be made up at any time, but rarely is. Most believe this poses little risk. Unfortunately, they could not be more wrong.
The truth is, an adequate amount of good-quality sleep is critical to good health. Lack of sleep leads to deadly crashes, reduces productivity, and harms quality of life. Insufficient or disordered sleep can increase risk for ADHD, depression, heart attack, stroke, arrhythmia, heart failure, and early death.
This Teach-Out can be your first step in doing something about sleep deprivation. Learn how sleep works, why it is important, and what bad sleep habits are. Hear solutions you can start tonight to sleep better for the rest of your life. Understand strategies to help family and friends improve their sleep. Learn to advocate for the sleep health of your community. This Teach-Out is intended to connect learners worldwide to the University of Michigan in conversation around sleep deprivation.
Taught by:
Johnathan Barkham, MD, Clinical Instructor of Internal Medicine and Sleep Medicine
Department of Internal Medicine & Ann Arbor Veteran’s Affairs (VA) Medical Center
Ronald Chervin, MD, MS, Professor of Neurology and Michael S. Aldrich Collegiate Professor of Sleep Medicine, Director, Sleep Disorders Center
Cathy Goldstein, MD, MS, Assistant Professor of Neurology, Sleep Disorders Center and Department of Neurology, Michigan Medicine & Ann Arbor Veteran’s Affairs (VA) Medical Center
Louise O'Brien, PhD, MS, Associate Professor Sleep Disorders Center and Department of Neurology; Department of Obstetrics and Gynecology; Department of Oral & Maxillofacial Surgery, Michigan Medicine
Sonja G. Schuetz, MD, Clinical Assistant Professor of Neurology , Sleep Disorders Center and Department of Neurology, Michigan Medicine
Anita Valanju Shelgikar, MD, MHPE, Assistant Professor of Neurology, Sleep Disorders Center and Department of Neurology, Michigan Medicine

University of Michigan
About this course
The opioid epidemic is the deadliest drug crisis in US history, killing around 64,000 people in 2016 alone. Recently, the growing crisis was declared a “public health emergency.” In this Teach-Out, experts from the fields of Medicine, Pharmacy, Public Health, and Dentistry will help us examine the impacts of this national epidemic and answer the key questions: What are opioids? How did we get to the current crisis? How can we recognize opioid abuse and what can we do about it? What makes the crisis so complex? Join us in this active and ongoing public conversation as we create and share solutions.
This Teach-Out is being offered in partnership with the University of Michigan’s Institute for Healthcare Policy and Innovation and includes a number of expert voices including:
-Jay S. Lee, MD
-Rebecca L. Haffajee, J.D., Ph.D., M.P.H
-Michael A. Smith, PharmD, BCPS
-Pooja Lagisetty, M.D.
-Daniel Clauw, M.D.
-Vicki Ellingrod, PharmD
-Romesh Nalliah, D.D.S., M.H.C.M.
-Amy Bohnert, Ph.D., M.H.S.
-Larry Gant, Ph.D., MSW
-Will Potter

The University of Edinburgh
About this Course
In this course, we’ll look at the facts and misconceptions around obesity and discuss key physiological and psychological concepts around the brain’s control of appetite and body weight. We’ll consider the biological and environmental pressures that make it easy to gain weight (and hard to lose it!). Most importantly, we'll give you the opportunity to reflect on your own knowledge and assumptions around the subject.
We deliver course materials as a mixture of videos, audio-only MOOCcasts, and a selection of short readings. There are short weekly quizzes, a peer-reviewed exercise, and discussion activities on the forum. These will help you prepare for the final project. In it, you are invited to demonstrate your evidence-informed understanding and express how you'll develop it beyond the course.
The course features Citizen Science projects. We'll collect data from you (anonymously, of course) and use it to drive participant-led discussions of controversial ideas. In this way, we hope to explore ideas around diet and obesity. These projects also give a taste of how scientific evidence is collected and interpreted by scientists, and give some indication how much there still is to discover and understand.
Taught by: Dr John Menzies - University of Edinburgh


Courses about Nutrition and other personal interests:

Stanford University – Stanford School of Medicine
About this Course
Around the world, we find ourselves facing global epidemics of obesity, Type 2 Diabetes and other predominantly diet-related diseases. To address these public health crises, we urgently need to explore innovative strategies for promoting healthful eating. There is strong evidence that global increases in the consumption of heavily processed foods, coupled with cultural shifts away from the preparation of food in the home, have contributed to high rates of preventable, chronic disease. In this course, learners will be given the information and practical skills they need to begin optimizing the way they eat. This course will shift the focus away from reductionist discussions about nutrients and move, instead, towards practical discussions about real food and the environment in which we consume it. By the end of this course, learners should have the tools they need to distinguish between foods that will support their health and those that threaten it. In addition, we will present a compelling rationale for a return to simple home cooking, an integral part of our efforts to live longer, healthier lives. View the trailer for the course here: https://www.youtube.com/watch?v=z7x1aaZ03xU
Taught by: Maya Adam, MD, Lecturer

Stanford University – Stanford School of Medicine
About this Course
Eating patterns that begin in childhood affect health and well-being across the lifespan. The culture of eating has changed significantly in recent decades, especially in parts of the world where processed foods dominate our dietary intake. This course examines contemporary child nutrition and the impact of the individual decisions made by each family. The health risks associated with obesity in childhood are also discussed. Participants will learn what constitutes a healthy diet for children and adults and how to prepare simple, delicious foods aimed at inspiring a lifelong celebration of easy home-cooked meals. This course will help prepare participants to be the leading health providers, teachers and parents of the present and future.The text and other material in this course may include the opinion of the specific instructor and are not statements of advice, endorsement, opinion, or information of Stanford University.
Taught by: Maya Adam, MD, Lecturer -Stanford School of Medicine


Conferences

Omega institute, NY
The Being Fearless Conference brings together activism and contemplative wisdom as a foundation to navigate the times in which we live.
Race. Climate. Politics. We live in a time of disruption. We need a new way forward.
How do we find ways to enter profound and necessary dialogue to address the urgent questions before us?
This critical conference, guided by an extraordinary group of courageous and insightful teachers, thinkers, and community leaders, brings together innovative thought, deeply felt activism, and contemplative wisdom as a foundation to navigate the times in which we live. Through stories from the front lines of change and panel discussions, along with interactive sessions, engaging conversations, community experience, and mindfulness practice, we explore the way ahead.
Whether you are a concerned citizen, business leader, educator, student, designer, builder, social activist, or politician, this gathering will inform and inspire you to take further action in your community.
Join us and step into a deep dialog engaging the path forward and exposing the strength and hope we all share for the future.



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“Há duas maneiras de viver a vida: a primeira é vivê-la como se os milagres não existissem. A segunda é vivê-la como se tudo fosse milagre”. Albert Einsten


Quando agradecemos, reconhecemos e valorizamos tudo de bom que nos cerca.

Meditação da Gratidão


Esta é a melhor decisão que você pode tomar na vida, segundo neurocientista que estuda felicidade


A professora do curso mais popular da universidade Yale ensina 5 exercícios que te farão mais feliz

Você pode mudar a sua vida hoje, mudando a sua relação com o mundo. Agende agora um bate-papo para conhecer um pouquinho sobre Psicologia Positiva e saber como ela pode mudar a sua forma de ver, sentir e viver


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